quarta-feira, 9 de maio de 2007

3º DIA

Mundo Digital toma conta do CELACOM

por Rebeca Recuero

A manhã deste último dia de CELACOM foi focada diretamente no mundo virtual. Grandes nomes de pesquisadores da cibercultura estiveram presentes na terceira mesa redonda do congresso, coordenados pela professora doutora Raquel Recuero da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O tema que norteou as exposições foi “Gêneros Digitais: tipologias da Internet”.

Abrindo a mesa, o Professor Vinícius Andrade Pereira da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), abordou o fenômeno da cultura midiática da atualidade denominado de “Digital Trash”. Vinícius apresentou a importância da compreensão das novas linguagens midiáticas provenientes da juventude do século XXI que propõem novas formas de comunicação efetiva, exigindo assim, que os profissionais das áreas de publicidade e propaganda e jornalismo adaptem-se ao meio virtual.

Logo após, entrou em cena o professor doutor Alex Primo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que abordou (conjuntamente com uma bela apresentação visual) a Micromídia Digital. Ele apresentou uma nova forma de se compreender o suporte Digital, onde defende que, na mídia digital, há uma busca pela reputação do indivíduo e não pela fama, como é o caso das mídias dos meios de comunicação de massa. Para Alex, o “sentir em conjunto é um fator de socialização”.

O último palestrante, o professor doutor Elias Machado da Universidade federal de Santa Catarina (UFSC), apresentou a importância da pesquisa no jornalismo digital, enfatizando o fenômeno da adaptação dos tradicionais meios de produzir informações dentro do ciberespaço. Ele defendeu que “não é necessário que toda a informação seja remodelada em formas especiais no ciberespaço, pois, se elas existem ainda nas formas tradicionais, é porque alguém as lê.”

Após as exposições, ocorreu o debate entre palestrantes e o público ouvinte, gerando uma produtiva e interessante conversa sobre a cibercultura e a sua situação atual. Por fim, Alex Primo finalizou a mesa dizendo que “a cibercultura não pode ser entendida como o jornalismo tradicional”.

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